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Dia mundial de Combate as Drogas

25 de junho de 201971560
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Projeto em parceria com a Saúde e a Justiça prevê feiras, palestras e demais atividades que mostram o efeito das drogas na vida do indivíduo e no ambiente familiar

Escolas estaduais de SP terão ações de combate às drogas

A Secretaria Estadual da Educação lançou nesta quarta-feira (26) o programa São Paulo contra as Drogas na Escola Estadual Abino Cesar, na Zona Norte, que receberá as ações como projeto piloto. O programa será estendido para toda a rede estadual e inclui feiras itinerantes para abordar os efeitos das drogas no ambiente familiar, palestras, além de atividades em sala de aula para mostrar histórias reais de jovens que abandonaram o vício.

A ação é uma parceria conjunta da Educação com a Secretaria de Justiça e Cidadania e a Secretaria da Saúde e marca o Dia Mundial de Enfrentamento das Drogas celebrado nesta quarta.

O projeto também contará com a participação do Centro Paula Souza, por meio de cursos das Etec e Fatecs e do Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) que divulgará oportunidades de estágios como forma de mostrar ao jovem as possibilidades que ele tem após sair da escola. Além disso, haverá atividades em sala de aula com objetivo de mostrar histórias reais de jovens que saíram das drogas.

“Queremos falar com todos os adolescentes, porque a droga atinge todas as camadas sociais, todas as idades. É nossa obrigação ajudar e erradicar, matando o mal pela raiz, e essa raiz começa na sala de aula, na conscientização de nossos jovens”, explica Maria Elizabeti Gambini, subsecretária de acompanhamento de São Paulo.

Feiras e palestras

O Centro de Integração da Cidadania (CIC) também montará uma feira itinerante em escolas para mostrar os efeitos das drogas no ambiente escolar, familiar e pessoal na vida do indivíduo. Outro braço de atuação será a promoção de palestras em conjunto com o Centro de Reestruturação para a Vida (Cervil), organização sem fins lucrativos que atua no apoio aos familiares.

“O papel do Estado é dar aos jovens a possibilidade de escolhas, e queremos que eles façam boas escolhas. Que sejam proativos, tenham espírito empreendedor e comunitário. Este programa é de articulação entre secretarias, porque o problema é de todos”, pontua Paulo Dimas Mascareti, secretário da Justiça e Cidadania.

“O combate das drogas é um tema que afeta o cotidiano escolar e muda nosso fazer pedagógico. Por isso precisamos desse apoio conjunto”, pontua Elias de Oliveira, diretor da Escola Estadual Abino Cesar, que sediou o lançamento do programa e receberá o projeto piloto nas próximas semanas.

Atualmente, São Paulo já conta com outras ações de enfrentamento às drogas, como o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) e o Programa Recomeço e a Lei Antiálcool para Menores.

Álcool mata 3 milhões de pessoas por ano no mundo

Publicado em setembro de 2018, o Relatório Global sobre Álcool e Saúde da Organização Mundial da Saúde (OMS) aponta que 3 milhões de pessoas morreram no mundo em 2016 em decorrência do consumo de bebidas alcoólicas. As causas estão relacionadas a lesões por acidentes de trânsito, automutilação, violência interpessoal e doenças diversas.

Segundo a OMS aproximadamente 237 milhões de homens e 46 milhões de mulheres sofrem de transtornos decorrentes do uso de álcool globalmente. “As campanhas de prevenção nas primeiras fases de vida são fundamentais para reduzir a dependência química no futuro. Apesar de culturalmente aceito na maioria dos países, o álcool é a porta de entrada para outras drogas. O poder público e a sociedade precisam discutir alternativas urgentes para dificultar que crianças e adolescentes tenham acesso às bebidas alcoólicas e outras drogas”, explicou o secretário da Justiça.

De acordo com levantamento do Centro Brasileiro de Informações Sobre Drogas Psicotrópicas (Cebrid) da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp), o primeiro contato dos adolescentes com o álcool costuma ocorrer por volta dos 13 anos. Já o Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (CISA) afirma que o consumo de bebidas alcoólicas por crianças e adolescentes prejudica o desenvolvimento do sistema nervoso e aumenta a possibilidade de consequências negativas, como queda no rendimento escolar, gravidez, violência e acidentes.

Ações para o enfrentamento

Desenvolvido pela Polícia Militar de São Paulo, o Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) trabalha a prevenção do uso de drogas entre alunos do ensino fundamental das escolas das redes pública e particular. Desde sua criação em 1993, atendeu mais de 10 milhões de crianças no estado. No primeiro trimestre de 2019, mais de 154,4 mil foram estudantes beneficiados pela ação.

Em 2013, o governo de São Paulo iniciou um processo de enfrentamento da epidemia de crack, sob o ponto de vista da saúde e da assistência social, por meio do Programa Recomeço, que tem atuação na região da Nova Luz, na capital, e também no restante do estado. De acordo com a Secretaria da Saúde, nos últimos anos, o Estado ampliou cerca de 6 vezes o número de vagas para tratamento de dependentes químicos, de 500 em 2011 para 3,3 mil atualmente, em serviços próprios ou conveniados.

De 2013 a abril de 2019, houve mais de 97 mil triagens e acolhimentos. O Programa viabilizou a desintoxicação de 18,7 mil pessoas, sendo 71% de caráter voluntário. No período, foram 13,4 mil internações voluntárias, 5,3 mil involuntárias e 34 compulsórias. O Recomeço também providenciou o encaminhamento de 30,7 mil pacientes a Centros de Atenção Psicossocial (CAPS) e 6,9 mil para acolhimento em comunidades terapêuticas.

Conforme diretriz do SUS, a internação de dependentes químicos só é indicada para casos graves, conforme avaliação médica. Os demais pacientes devem ser acompanhados ambulatoriamente nos CAPS AD (Centros de Atenção Psicossocial Álcool e Drogas) das prefeituras.  Além disso, para prevenir o consumo de álcool e garantir a proteção da saúde de crianças e adolescentes, o governo de São Paulo sancionou a Lei nº 14.592/2011, que proíbe a venda ou que se ofereça bebida alcoólica para menores.

A população pode denunciar o descumprimento da Lei Antiálcool para Menores no telefone 0800-771-3541, mantido pela Secretaria da Saúde. Os estabelecimentos que descumprirem as regras serão multados, interditados e podem perder a inscrição no cadastro do contribuinte do ICMS. As inspeções são feitas pelo Procon-SP e Vigilância Sanitária Estadual, com apoio da Polícia Militar. No 0800 também é possível fazer denúncias relacionadas à Lei Antifumo, que veta o consumo de cigarros e produtos derivados em locais fechados.

CAMPANHA DROGA MATA
Missão:
“Investir pesado na Educação, Prevenção e Informação sobre os nefastos efeitos causados pelas drogas proibidas ou liberadas, como o cigarro comum e as bebidas alcoólicas, como as mais poderosas armas na eterna luta em defesa da vida, saúde, contra as drogas e a violência no Brasil”, declarou Mauro Borges, criador da campanha contra as drogas.

Rei Pelé, “o capitão” da Campanha Droga Mata!

Saiba mais no site: drogamata.com.br

Alexandre Bueno

Jornalista/Editor Geral


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