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PATRIARCA

7 de maio de 201982201
A origem do nome foi uma homenagem a José Bonifácio de Andrade e Silva conhecido como "O Patriarca da Independência"

A origem do nome Patriarca foi uma homenagem a José Bonifácio de Andrade e Silva conhecido como “O Patriarca da Independência”, por seu desempenho patriótico.
A Cidade Patriarca fazia parte de uma grande fazenda, da qual foi comprada pelo Banco AE. Carvalho a fim de lotear suas terras e transformá-las em um grande bairro residencial de alto padrão.
O planejamento inicial era construir um bairro nobre como os Jardins ou o Morumbi, por esse motivo suas ruas são largas, seus terrenos grandes e possui muitas praças, mas devido ser localizado na região da zona leste as pessoas com melhor poder aquisitivo não se interessaram em morar por aqui, pois consideravam um lugar onde só havia “pobres”, na época isso desvalorizou muito o bairro e a maioria dos lotes ficaram parados.
Foi então que o Banco AE. Carvalho que na época possuía sua sede na Rua Formosa no Centro de São Paulo próximo ao viaduto do Chá, resolveu oferecer os lotes para os imigrantes que circulavam por ali, surgindo assim seus primeiros moradores, os imigrantes que eram na maioria italianos, portugueses e espanhóis.
Mesmo com os imigrantes, ainda havia muitos lotes a serem vendidos, devido ao seu difícil acesso, foi então que por volta de 1947, Antonio Estevão de Carvalho dono do Banco AE. Carvalho, grande empresário brasileiro, responsável pelo loteamento e venda de vários bairros na zona leste, dentre eles Cidade AE. Carvalho, Vila Antonina, Vila Santa Tereza, Vila Ré, Vila Nova entre outros, resolveu obter informações com o governo para que fosse construída uma Estação Ferroviária no bairro Cidade Patriarca.
No ano de 1948 um pequeno prédio, com bilheteria, plataformas de madeira e um escadaria de 110 degraus, tornava-se a Estação Ferroviária Patriarca, inaugurada no dia sete de setembro de 1948, data em que se comemora o aniversário da Cidade Patriarca.
A estação do metrô só veio a ser construída em 17 de setembro de 1988 com uma área de 7.252 m e em 27 de maio de 2000 foi desativada a estação de trem, permanecendo ativa somente a estação de metrô.
Assim aos poucos mais e mais pessoas foram chegando para morar no bairro de terra vermelha e cercado por Eucaliptos, onde os moradores foram apelidados de “pés vermelhos” devido a lama que grudava nos sapatos quando chovia, as casas não possuíam portões nem cercas, a luz era de lampião, o principal , meio de locomoção eram os cavalos e no fundo das casas haviam hortas . Os primeiros roubos eram de botijão de gás.
Com o passar do tempo os poços e bicas foram trocados por água canalizada, o lampião pela luz elétrica, a terra vermelha pelo asfalto, o córrego principal foi canalizado dando origem a principal avenida do bairro a Avenida Antonio Estevão de Carvalho, a liberdade das casas tornaram-se muros altos e grandes portões, os cavalos por carros, os jardins e hortas por concreto, e os pais tornaram-se grandes avós.

Fonte: Priscila de Medeiros Sordi/saopaulominhacidade.com.br

Alexandre Bueno

Jornalista/Editor Geral


One comment

  • Ivanete Aguillera Dias

    15 de outubro de 2019 at 15:45

    É o preço do progresso, ou suposta civilidade. Era o tempo que se amarrava cachorro com linguiça. Muito bom!!! Os vizinhos sentavam-se à frente das casas e ficavam batendo papo, as crianças brincando de pic-esconde, amarelinha, etc.

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